A intenção é oferecer este serviço para niteroienses e moradores de cidades vizinhas, como São Gonçalo , Itaboraí e Maricá .
De acordo com Bossois, o projeto busca entrar numa lacuna na oferta de especialistas na área para a população com menor poder aquisitivo. E foi do atendimento no Hospital da Santa Casa de Misericórdia, no Centro do Rio de Janeiro , há quase 30 anos atrás, que surgiu esta ideia.
—Lá, atendia junto com a minha esposa, que também é Alergista Patrícia Schlinkert. E como a demanda era grande, éramos convidados com frequência para cidades como Nova Iguaçu e Duque de Caxias , na Baixada Fluminense, onde atualmente temos pontos fixos. Existe extensão do projeto também no Sul do país e recentemente fomos à Guiné, na África. Já atendemos mais de 600 mil pacientes— conta.
Em Niterói, o médico acredita que terá uma demanda mensal de aproximadamente quinhentos atendimentos. Atualmente, o posto conta com uma equipe de oito pessoas, com médicos, enfermeiros e fisioterapeutas.
Cuidado redobrado
E no outono, alerta Bossois, é a época do ano em que mais pessoas são acometidas por processos alérgicos, sobretudo os respiratórios. Tanto pela grande variação térmica típica da estação quanto pela maior presença de pólen no ar. E como as crises de alergia afetam o sistema de proteção do corpo, doenças como gripe e internações por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) são mais comuns. O serviço Infogripe, da Fiocruz, apontou que na semana passada houve alta na hospitalização causada pelo vírus da Influenza.
—Geralmente, o que faz o paciente adoecer são essas alterações entre calor e frio do outono. Doenças como rinite, sinusite e asma atacam muito por esses meses. Isso contribui para um perfil alérgico. No inverno, por exemplo, isso não acontece desta forma, porque a variação climática é menor— explica.